Encontros de destino

179625_188898017801973_100000453289462_571760_5045750_nQuando somos capazes de identificar nossos pares, sejam eles amigos ou um parceiro potencial, fica mais fácil a manifestação pessoal de forma integral.

O objetivo fica mais claro porque vivemos realmente a lei da atração: aparecem pessoas em nossas vidas que são como nós, e com comportamentos semelhantes. Pessoas afins e com as quais podemos contribuir e também sermos assistidos.

Tudo isso porque o nosso maior desafio é assistir o maior número de pessoas possível e, para que isso ocorra, precisamos estar preparados.

Os encontros de destino acontecem dessa forma. Procure alguém para assistir e que, da mesma forma seja capaz de te ajudar a evoluir e terá encontrado um amor.

O Amor no Divã

amordivaEste livro não tem um final feliz como acontece nos contos de fadas. Portanto, se está procurando este fim, este é o livro errado para você.

O Amor no Divã é um romance literário de ficção autobiográfico, cujo conteúdo é composto por análises psicológicas da personagem principal aos olhos da autora, o que permite ao leitor entrar neste universo analítico e possa se identificar com as múltiplas fases de um sentimento que confunde a maioria das pessoas, causando dores e reações adversas das mais diversas. E o principal motivo é a falta de autoconhecimento.

Se você é uma pessoa intensa, romântica e que busca um relacionamento afetivo-sexual evolutivo, em que ambos possam crescer juntos, mesmo estando longe, vai fazer uma terapia ao ler este romance.

Você vai querer mergulhar nas profundezas de si mesmo e não vai mais querer parar…

O livro pode ser adquirido  em ebook ou impresso pelo site do Agbook ou pelo Clube de Autores.

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{Migrado} Amor Líquido*

Amor Liquido – Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos

amor liquidoO texto acima de Baumann fala sobre a volatilidade das relações afetivas humanas. Pra começar, eu gostaria de dizer que eu tenho o costume de questionar o motivo de determinadas coisas caírem para mim, principalmente, quando ocorrem sorteios. E não foi diferente com este texto.

Eu já havia lido exatamente esse primeiro capítulo no início de 2014 dentro de um grupo de estudos do qual participo. E a repercussão não foi tão forte quanto agora, considerando minha maturidade. Na época, era muito mais imatura que hoje e que bom que eu mudei.

Aliás, é bom que todos mudem e que as pessoas com as quais nos relacionamos aceitem tal fato de bom grado. Mas, como não podemos controlar os sentimentos alheios, nos cabe refletir sobre isso. Falo tudo isso porque vou falar um pouco sobre o texto de Baumann a partir de minhas interpretações. E adianto minhas desculpas desde já, caso eu carregue alguma palavra de emoção, porque, realmente, compartilho das ideias do autor.

Me surpreendi da primeira vez que li o texto, e me surpreendi ainda mais quando li pela segunda vez. A questão é que ele vai muito além de simplesmente questionar as atuais relações cotidianas, as quais acompanham o imediatismo tecnológico e psicológico, já que a impulsão promovida pela necessidade de suprir carências emocionais sempre fala mais alto. O autor desmitifica o amor romântico e aborda esse sentimento de uma forma mais realista. O que me leva a pensar exatamente como ele: existe uma dualidade entre o amor e o egocentrismo. As pessoas dizem amar, mas suas atitudes são impulsionadas pelo calor de suas carências. Ou seja, desejam o objeto de amor porque ele é portador daquilo que falta no indivíduo que diz amar. Existe uma ambivalência, porque amar é sinônimo de alteridade, que é  a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende do outro, o que contraria a dependência tão comum nas relações.

Existe uma tendência de se projetar no outro expectativas pessoais. E, dessa forma, as pessoas se comprometem desde que, de forma inconsciente possam se tornar únicas com o outro, ou seja, “se eu gosto de rock, você também vai gostar” e por aí segue a lista de condições que só tornam o outro cada vez mais igual a nós, ignorando a singularidade importante e sustentadora de uma relação que, aliás, não deve nunca ter a pretensão de durar para sempre. A finitude é um medo que o ser humano carrega, justamente por essa atitude equivocada de projetar-se no outro, deixando de lado suas bases subjetivas essenciais. “O outro precisa ser meu e se anular para que eu possa ser feliz”. É um amor um tanto egóico. Não?

“Se não for como eu quero, é porque tem algo errado”. As pessoas se esquecem que somos diferentes e se decepcionam com isso. É a contraditoriedade do amor com o egocentrismo. São opostos que se misturam nessa ação de amar tão conhecida pelo ser humano.

Existe uma tendência à reprodução dos comportamentos de consumo nas relações. A maioria está tão acostumada com a velocidade das informações e com que os produtos chegam às mãos, que acabam, de forma inconsciente, encaixando as relações nessa mesma realidade, como se estas fossem produtos a serem descartados quando não atingem o nosso objetivo.

E isso é o contrário do amor. A imprevisibilidade ou incerteza causa insegurança e isso abala as estruturas de qualquer indivíduo controlador. Amor e posse se confundem nesse jogo e, com isso, a relação se torna um jogo de forças em que um manipula o outro para que permaneçam juntos, culminando no fim.

O que o autor nos traz é a relação dicotômica das pessoas que vivem esta condição de descartabilidade, ou seja, amam e desamam, porque na verdade fogem do amor. Ele aborda  a “incapacidade de amar”. Existe uma fuga do amor pelo medo do fim. Não é ego que suporte a rejeição.

Dessa forma, há que se encarar o fenômeno do amor como uma “hipoteca baseada em um futuro incerto”, pensando na relação de forma mais racional e realista e, a partir do diálogo, desde o início, assinar um contrato de tudo o que um pode suportar e abrir mão, da mesma forma como o outro. E assim, cabe à maturidade de cada um o papel de respeitar os limites, sabendo dizer não toda vez que sentir essa necessidade. Uma relação baseada em respeito mútuo e diálogo tende a ser mais duradoura, mas mesmo assim, não tem o “felizes para sempre” como lema principal. Por isso a importância de também se respeitar a individualidade. Quando um subjuga o outro e o outro acata com essa situação, há uma predominância de poder injusta, que acaba privando a felicidade de um em detrimento do outro.

Há uma questão interessante que o autor aborda: a incerteza constante de um relacionamento. Eliminar a solidão não é o mesmo que eliminar o sentimento de estar só. Você pode sofrer estando com alguém. Eliminar expectativas é tão importante quanto evitar cobranças. As duas condições equilibram a sensação interna de leveza.

O amor é aceitar o outro apesar de suas diferenças e mesmo que o foco de sua escolha não seja você.

O outro não deve ser muleta para suprir nossas carências e sim, o alicerce central capaz de impulsionar a evolução conjunta, respeitando sempre a individualidade dos dois, dentro e fora da relação. Ser duplo significa consentir em indeterminar o futuro.

O autor ainda fala que o viver juntos deve ser por causa de e não a fim de. Não ter a pretensão de tornar o outro mais um laço de parentesco para nós deve ser uma condição importante. Pensar em como a relação vai ser, é algo mais leve do que transformar a relação em uma obrigação matrimonial. Da mesma forma, deve se manter o pensamento crítico de não almejar uma relação duradoura, mas aquela que deve durar o tempo necessário. O viver junto pode ser mais leve quando há divisão de tarefas de forma equilibrada. O autor fala “pode significar navegar juntos e compartilhar as alegrias e agruras da viagem”.

Para finalizar, fecho com duas frases que julgo pertinentes. Uma do texto em questão e outra de uma psicanalista seguidora de Freud, Lou Salomé:

A primeira:

Ninguém pode prever o que será a partir do que é – mas ninguém pode suportar com leveza essa impossibilidade. No mar da incerteza, procura-se a salvação nas ilhotas da segurança. Será que aquilo que ostenta um passado mais longo tem maiores probabilidades de ingressar no futuro intacto e incólume do que algo admitidamente feito e desfeito pelo homem ostensivamente de ontem ou de hoje?”” (Baumann)

“…A fusão inteira do nosso ser com o outro, por mais querido que seja, não seria desejável. É preciso que sejamos cada vez mais nós mesmos, para poder ser um mundo para o outro. (…) só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal. (…) É preciso que a gente seja sempre, um para o outro, duas deliciosas surpresas fecundas.” (Lou Salomé)

*Discurso apresentado em sala de aula em 1º de setembro de 2015 – autoria: Michelly Ribeiro. (curso de Psicologia – UNIP — 5º semestre).

O que nos falta

faltaSer do tipo que “FAZ e não espera acontecer” tem seu preço. Você não se segura querendo ver resultados. Quer colocar em prática o que sabe, e poder viver concretamente aquilo que sente.

Se revela, percebe que não é. De repente, vem a vida para te surpreender novamente. Você se desconcerta, não entende o que ela quer dizer.

Depois, você reflete e pensa que você apenas se adequou ao que aparentemente se negou a ocorrer naquela determinada época, mas, na verdade, nunca deixou de ser real em você.

Então, você percebe que tem muitos traços para trabalhar, e um deles é a sua capacidade de encarar seus próprios medos e situações que te causam insegurança.

Aí você cai em uma situação repetitiva de um ciclo que só você pode quebrar….

A verdade é que seu inconsciente guarda tudo o que você não quer deixar transparecer e precisa tornar consciente, por mais redundante que isso possa parecer.

A questão toda é que a vida escancara verdades através de sincronicidades, e pessoas afins. E nós só vemos o que queremos…e quase nunca nosso querer é íntegro. Pelo contrário, é vestido por uma máscara que camufla quem somos realmente. E isso machuca e retarda nosso processo evolutivo.

É preciso ser forte e paciente para colar peças importantes desse quebra-cabeça chamado NÓS MESMOS. ..

A conclusão do meu dia tem a ver com estar atenta aos sinais.

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{MIGRADO} Mudanças necessárias

mudancasA partir de hoje, não vou mais especular. Prometi a mim mesma que antes de supor, preciso tirar a prova, perguntar, encarar meus conflitos internos e não permanecer fugindo do que me incomoda ou me causa medo.

A partir de hoje, vou me assumir mais. Vou assumir a responsabilidade por todos os meus atos, sem medo da culpa traiçoeira, incutida socialmente pela cultura que nos rodeia e dilacera o coração.

A partir de hoje, vou assumir que sou como sou, como gosto de ser e para quem me aceitar desse jeito.

Vou assumir que estou aberta pra mudanças e que luto até meu limite (e não até o relativo fim) por tudo e todos que desejo.

Vou assumir meus valores, qualidades e defeitos. E apesar de não existir liberdade real nessa sociedade cheia de regras, vou me sentir livre dentro das minhas dimensões mentais, sem a preocupação fantasiosa do que possa vir estar por trás de mentes que desconheço.

Não vale a pena! Não vale a pena sofrer pelo que não aconteceu, nunca existiu e foi criado no seu mundo onírico quase neurótico. ..

Não estou aqui para viver em um mundo que só existe na minha imaginação. Quero estar inteira no presente, ao redor de pessoas que tenham, ao menos, afinidades profundas e/ou desejem que eu esteja por perto.

Estar com quem valorize minha presença, goste de me escutar, ler e aceite o doce desafio de me amar não tem preço. Não que me ache superior, apenas acredito que meu valor merece um lugar especial para repousar. E, certamente, existirá reciprocidade!

Acima de tudo, quero viver a realidade dos meus desejos possíveis sem a preocupação infantil de camuflar minha verdadeira face.

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Se eu gostar de você…

gostarSe eu gostar de você, vou falar, demonstrar, fazer você sentir e saber. Mas, se eu gostar de você, fique tranquilo que eu não vou te incomodar na hora errada com minhas palavras tão inundadas de sentimentos. Fique tranquilo porque eu sei discernir limites, sei ler o que dizem as entrelinhas, e há pouco tempo, aprendi que cada pessoa tem um jeito diferente de manifestar (ou não) seus sentimentos.

Se eu gostar de você, a minha tendência será sempre de te surpreender, te fazer sair do comodismo e até da rotina. Por outro lado, se eu gostar de você, precisarei de uma dose segura de retribuição para que eu não caia no erro de cometer exageros no caso de você não saber falar o que sente. Tenho a estranha e, ao mesmo tempo, normal mania de querer segurança a fim de que eu possa ser inteira e real. Para isso, preciso que você me fale se estou no caminho certo ou não.

Porque, se eu gostar de você, e você não estiver afim, vou saber me afastar, vou parar e você não vai nem se lembrar de que algum dia ouviu falar meu nome. Mas, por favor, seja claro e objetivo! Parece justo?

Mas, se eu gostar de você e você também, tenha a certeza de que saberei retribuir cada gesto, e você saberá realmente o que significa a frase que diz “uma atitude vale mais que mil palavras” e assim, daremos brecha para o amor acontecer em nossas vidas.

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